Mark Spitz defendeu maior rigor nos testes antidoping e falou sobre volta de Thorpe
Mark Spitz se tornou uma das lendas da história dos Jogos Olímpicos. Em 1972, ele conquistou sete medalhas de ouro e obteve sete recordes mundiais em Munique. O ex-nadador, de 61 anos, acredita que teria marcas ainda melhores se competisse hoje, como revelou em entrevista publicada nesta quarta-feira pelo jornal espanhol As.
NADADOR SE TORNOU LENDA DO ESPORTE
- Spitz entrou para a história ao conquistar sete medalhas de ouro nos Jogos-1972, em Munique
Spitz comentou sobre o retorno de Ian Thorpe às piscinas, mas fez algumas ressalvas. “Sua volta é uma grande notícia para ele, seus patrocinadores, a Austrália e a natação. No entanto, Thorpe tem um trabalho duro pela frente. De momento, vamos nos concentrar no processo que pode levar a Londres, pois ainda é muito cedo para saber se ele disputará medalhas”, ponderou.
O ex-nadador também falou sobre os “supermaiôs”, sem deixar de fazer críticas. “Nadar é nadar. O que ocorreu com os ‘supermaiôs’ foi o mesmo do que no esqui, com botas e os avanços nos esquis. A tecnologia mudou essas modalidades. Entretanto, no fim, acho que ganham os mesmos, com ou sem tecnologia. Ela não pode fazer campeão alguém que não é”, analisou.
Por fim, Spitz defendeu o maior rigor na realização de exames antidoping nos nadadores. “O doping é um grande problema contra o qual se deve lutar, sem dúvida. Alguns poucos sujam nosso nome e, para que a competição seja justa, as regras devem ser muito severas”, concluiu.
Fonte:Uol/Nadarévida
Nenhum comentário:
Postar um comentário